Muita arte na rede Ello. Visualize:

Muita arte na rede Ello:

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Poema de Reuben Woolley, em tradução de Adrian'dos Delima.

Reuben Woolley é um poeta inglês e reside em Saragoça.



holes within holes she digs

trash
& trinkets i found
in dust / the crumbled
walls

where i cannot fully
see a space / an open
story of possible

hidden

between

ah fuck the sender
of such

news

it repeats
the following tremors

bring

down

the gilt & murals
all.this
she said
& continued
with fingers & nails


..................................


furos dentro de furos ela escava

lixo
& bijuterias que achei
em pó / o esmigalhado
paredes

onde eu não posso totalmente
ver um espaço / uma aberta
história do possível

escondida

entre

ah foda-se o remetente
de tais

notícias

repete
os seguintes tremores

trazer

abaixo

o dourado e os murais
tudo.isso
ela disse
& continuou
com dedos e unhas


Tradução Adrian'dos Delima

domingo, 20 de agosto de 2017

Traduções de dois poemas de Blanca Varela, por Adrian'dos Delima.

Traduções de dois poemas de Blanca Varela, por Adrian'dos Delima.

Vientos de otoño por Jem Wong.




Diálogo

Él abre la boca
es roja por dentro
ella abre los ojos
su córnea es blanca
como la luna

se está quieta
la córnea luna
iluminando apenas
la bienamada encía

adentro
con silencio
a boca cerrada
a oscuras
habitan ambos

  
 *

Diálogo

Ele abre a boca
é vermelha por dentro
ela abre os olhos
sua córnea é branca
como a lua

está quieta
a córnea lua
iluminando apenas
a bem-amada gengiva

dentro
com silêncio
à boca fechada
às escuras
habitam ambos


 ********************************************


Escena final

He dejado la puerta entreabierta
soy un animal que no se resigna
a morir la eternidad
es la oscura bisagra que cede
un pequeño ruido en la noche
de la carne
soy la isla que avanza sostenida
por la muerte o una ciudad
ferozmente cercada
por la vida
o tal vez no soy nada
sólo el insomnio
y la brillante indiferencia de los astros
desierto destino inexorable el sol de los
vivos se levanta reconozco esa puerta
no hay otra hielo primaveral y una
espina de sangre en el ojo de la rosa.



 Escena final

Deixei a porta entreaberta
sou um animal que não se resigna
a morrer a eternidade
na escura dobradiça que cede
um pequeno ruído na noite
da carne
sou a ilha que avança sustentada
pela morte ou uma cidade
ferozmente cercada
pela vida
ou talvez não sou nada
só a insônia
e a brilhante indiferença dos astros
deserto destino inexorável o sol dos
vivos se levanta reconheço essa porta
não há outra gelo primaveril e um
espinho de sangue no olho da rosa.













Encontre mais poemas de Blanca Varela, no original:
http://sergiomansilla.com/revista/descargar/varela__blanca__secreto_de_familia_y_otros_poemas.pdf