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sábado, 8 de abril de 2017

Anauê, a poem by Vê Barbosa that exposes the atmosphere and the pretexts for the coup of 16 in Brazil./ Anauê, poema de Vê Barbosa que expõe o atmosfera e os pretextos para o golpe de 16 no Brasil.




 
Coup: in the name of God too.




ANAUÊ 
  
There were insignias, signs
There were swastikas (in
Brazil), and there is still!
Hidden behind
Of the talk, the uniform, the
Cynical laughter of some
Parliamentarians.
How much life
Repressed! How much
Kidnapped sons,
How much blood
Spilled in
The name of Peace
In the name of
God, in the name of
The order and the
Progress.


***


ANAUÊ



Havia insígnias, signos
Havia suásticas (no
Brasil), e ainda há!
Escondidas por trás
Da fala, da farda, do
Riso cínico de alguns
Parlamentares.
Quanta vida
Reprimida! Quanto
Filho sequestrado,
Quanto sangue
Derramado em
Nome da Paz
Em nome de
Deus, em nome
Da Ordem e do
Progresso.


Vê Barbosa


NOTE/NOTA: Anauê is a word with origins in the language of the Tupi Indians, which was adopted as a greeting by Brazilian Integralism (pro-fascist movement of the early twentieth century in Brazil)./ Anauê é uma palavra com origem na língua dos índios Tupi, a qual foi adotada como saudação pelo Integralismo brasileiro (movimento pró-fascismo do início do século XX no Brasil).

Um comentário:

  1. Terrível isso. Inclusive pela atualidade da questão materializada através dos coxinhas.

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