Leiam este poema, cheio de sentimento de alegria e liberdade,
vindo com o fim da II Guerra Mundial e com a esperança de inaugurar um mundo democrático, onde os militarismos já não valem nada. É o mundo livre nascendo no "Bairro Livre".
Bairro Livre
Pus o boné na gaiola
saí com o pássaro na cabeça
E então
já não se faz a continência
perguntou o comandante
Não
já não se faz a continência
respondeu o pássaro
Ah bem
desculpe julguei que se fazia
disse o comandante
Não há de quê toda a gente pode enganar-se
disse o pássaro.
"Poesia do Século XX", antologia, tradução, prefácio e notas de Jorge de Sena, Porto: Edições ASA, 3ª edição, 2003, p. 324.
vindo com o fim da II Guerra Mundial e com a esperança de inaugurar um mundo democrático, onde os militarismos já não valem nada. É o mundo livre nascendo no "Bairro Livre".
Alemão, RJ |
Quartier libre
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et je suis sorti avec l'oiseau sur la tête Alors on ne salue plus a demandé le commandant Non on ne salue plus a répondu l'oiseau Ah bon excusez moi je croyais qu'on saluait a dit le commandant Vous êtes tout excusé tout le monde peut se tromper a dit l'oiseau. |
Bairro Livre
Pus o boné na gaiola
saí com o pássaro na cabeça
E então
já não se faz a continência
perguntou o comandante
Não
já não se faz a continência
respondeu o pássaro
Ah bem
desculpe julguei que se fazia
disse o comandante
Não há de quê toda a gente pode enganar-se
disse o pássaro.
"Poesia do Século XX", antologia, tradução, prefácio e notas de Jorge de Sena, Porto: Edições ASA, 3ª edição, 2003, p. 324.
Continência e boné sem comandante. |
Pássaro sem boné nem continência. |
BAIRRO LIVRE
Prendi meu quepe na gaiola
e estou na rua com a ave na cabeça
Então
já não há a continência
a cobrança do comandante
Não
já não há a continência
a reposta da ave
Ah bom
desculpa achei que a continência havia
lhe diz o comandante
Não tem de quê todas pessoas podem cometer erros
lhe diz a ave.
Tradução Adrian'dos Delima
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