- T h a
n k Y o u F o r N
o t C o o p e r a t i n g -
Down in the street there are ice-cream
parlors to go to
and the pavement is a nice, bluish
slate-gray. People laugh a lot.
Here you can see the stars. Two lovers
are singing
separately, from the same rooftop: “Leave your change behind,
leave your clothes, and go. It is time
now.
It was time before too, but now it is
really time.
You will never have enjoyed storms so
much
as on these hot sticky evenings that are
more like August
than September. Stay. A fake wind wills
you to go
and out there on the stormy river
witness buses bound for Connecticut.
And tree-business, and all that we think
about when we stop thinking.
The weather is perfect, the season
unclear. Weep for your going
but also expect to meet me in the near
future, when I shall disclose
new further adventures, and that you
shall continue to think of me.”
The wind dropped, and the lovers
sang no more, communicating each to each
in the tedium
of self-expression, and the shore curled
up and became liquid
and so the celebrated lament began. And
how shall we, people
all unused to each other and to our own
business, explain
it to the shore if it is given to us
to circulate there “in the near future”
the why of our coming
and why we were never here before? The
counterproposals
of the guest-stranger impede our
construing of ourselves as
person-objects, the ones we knew would
get here
somehow, but we can remember as easily
as the day we were born
the maggots we passed on the way and how
the day bled
and the night too on hearing us, though
we spoke only our childish
ideas and never tried to impress anybody
even when somewhat older.
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- G r a t o p e l a n ã o-c o o p e r a ç ã o -
Descendo
a rua têm casas de sorvete para ir lá
e o
pavimento é um suave, azulado cinza-ardósia. As pessoas riem alto.
Aqui você
pode ver as estrelas. Dois amantes estão cantando
separadamente,
do mesmo telhado: "Deixa pra trás teu troco,
deixa tuas
roupas e vai embora. São horas já.
Eram horas
também antes, mas agora são mesmo horas.
Você
nunca vai ter curtido tanto os temporais
como
nessas noites pegajosas quentes que estão mais para março
que abril.
Espere. Um vento dissimulado quer ver você ir
e lá fora
no meio do rio tempestuoso endossar passagens
de ônibus a Connecticut.
E assuntos-em-árvore,
e tudo aquilo sobre o que pensamos quando deixamos de pensar.
O clima está
perfeito, a estação pouco clara. Chore por sua ida
mas
também espere me encontrar em um futuro próximo, quando hei de revelar
novas
aventuras mais, e que você vai seguir pensando em mim. "
O vento enfraqueceu,
e os amantes
não mais
cantam, (se falando) comunicando-se um e outro no tédio
da auto-expressão,
e
a praia encrespou-se e ficou líquida
e assim o
lamento celebrado iniciou. E como nós, pessoas
de todo incomuns
uns ao outros e a nosso próprio ramo, o explicamos
para a praia
se nos é dado
andar por
lá "no futuro próximo" o porquê da nossa vinda
e por que
nunca estivemos aqui antes? As contrapropostas
do
estranho-hóspede impedem nossa construção de nós mesmos qual
pessoas-objeto,
os que sabíamos que chegariam aqui
de algum modo,
embora possamos lembrar tão fácil como do dia que nascemos
os vermes
passados pelo caminho e como o dia vazou
e a noite
ao ouvir-nos também, muito embora expressemos somente nossas idéias
imaturas e nunca tentemos impressionar alguém
mesmo quando um tanto mais adulto.
Tradução e Fotografia e imagens Adrian'dos Delima
bela tradução,e bela foto que alias não tem nada de amadora.
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