Como resultado das minhas férias em Floripa, fevereiro de 2011, brotaram poemas de dupla autoria, meus e de minha esposa, Janaína Bady, uma pequena série de haikais (e mais dois, avulsos), todos com título. Alguns exercícios de percepção sensorial, principalmente com a luminosidade, sem iluminação propriamente dita, a não ser uma contemplação do belo à moda de Buson.
O TUBO
Peixe-espada,
Enrolada na onda,
A luz do luar.
O PEIXE-ESPADA
Delgado e prata,
Sob a lua
A onda suba.
A PEIXARIA
Num pacote de jornal,
O peixe,
Pele impressa.
AS MANCHAS DA PAREDE
Um tubo sugando os peixinhos,
Onda de reflexos em cacos.
***
LONGE
Duas faixas de reflexo
Iluminam
A inércia dos barquinhos.
***
AVE AMBIVALENTE
Uma bóia ondula e não levanta vôo
Essa entre os barcos sim
Faz as duas coisas
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV
O TUBO
Peixe-espada,
Enrolada na onda,
A luz do luar.
O PEIXE-ESPADA
Delgado e prata,
Sob a lua
A onda suba.
A PEIXARIA
Num pacote de jornal,
O peixe,
Pele impressa.
AS MANCHAS DA PAREDE
Um tubo sugando os peixinhos,
Onda de reflexos em cacos.
***
LONGE
Duas faixas de reflexo
Iluminam
A inércia dos barquinhos.
***
AVE AMBIVALENTE
Uma bóia ondula e não levanta vôo
Essa entre os barcos sim
Faz as duas coisas
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV
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