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Pensando nos mineiros soterrados do Chile, lembrei do primeiro poema que traduzi,
em 1990, minha promeira tradução de poesia. Pode não ser uma grande tradução, nem o melhor poema do mundo.Mas traz o que alguns precisam. Respire um poema de Albertí.
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CONVITE PARA O AR
Te convido, sombra, ao ar.
Sombra de vinte séculos,
para a verdade do ar,
do ar, ar, ar.
Sombra que nunca sais
de tua cova, e ao mundo
não devolveste o silvo
que ao nascer te deu o ar,
o ar, ar, ar.
Sombra sem luz, mineira
nas profundidades
de vinte tumbas, vinte
séculos ocos sem ar,
sem ar, ar, ar!
Sombra, às bocas, sombra,
da verdade do ar,
do ar, ar, ar!
Rafael Albertí
Tradução Adrian'dos Delima
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Pensando nos mineiros soterrados do Chile, lembrei do primeiro poema que traduzi,
em 1990, minha promeira tradução de poesia. Pode não ser uma grande tradução, nem o melhor poema do mundo.Mas traz o que alguns precisam. Respire um poema de Albertí.
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CONVITE PARA O AR
Te convido, sombra, ao ar.
Sombra de vinte séculos,
para a verdade do ar,
do ar, ar, ar.
Sombra que nunca sais
de tua cova, e ao mundo
não devolveste o silvo
que ao nascer te deu o ar,
o ar, ar, ar.
Sombra sem luz, mineira
nas profundidades
de vinte tumbas, vinte
séculos ocos sem ar,
sem ar, ar, ar!
Sombra, às bocas, sombra,
da verdade do ar,
do ar, ar, ar!
Rafael Albertí
Tradução Adrian'dos Delima
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