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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Chus Pato, diz-se que pós-moderna.

Poema de Chus Pato (MAIS SOBRE), escritora galega (Ourense1955), pra quem não a conhecíamos.


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fecha-se o corpo para ser lagoa; no êxtase centos de rostos de buda menino, em procissão, transpassaram a alcova

**pese a escassa distância alguém (varão) perto dos soportais da Praça Maior insiste em acompanhar-me. Circulamos a uma velocidade
extrema sorteando todo o tipo de obstáculos (Bombaim, Calcutá, em todo caso por uma cidade não ocidental). Regressamos ao ponto de
partida
funciona como uma metáfora do trabalho poético: @rapsodo ocupa a cadeira do co-piloto (ninguém conduz o automóvel) a musa matemática
vai atrás, protegida do vento pela tampa do porta-malas, impulsiona o transporte

os sonhos não deixam um rastro contíguo no desejo imediato do corpo
 



 Chus Pato
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Tradução Adrian'dos Delima



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