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sábado, 17 de dezembro de 2011

Bahnhofstrasse, poema de MASSÃ DUZIA POEMAIS UM NA SACOLA PURUM CENTAVO (Pomes Penyeach, 12 poems more an extra tilly). James Joyce. Tradução ao português de Adrian'dos Delima.



 postal de 1927




                                            Bahnhofstrasse

The eyes that mock me sign the way
        Whereto I pass at eve of day.



Grey way whose violet signals are
        The trysting and the twining star.



Ah star of evil! star of pain!
       
Highhearted youth comes not again


Nor old heart's wisdom yet to know
        The signs that mock me as I go.


1904


Pomes Penyeach, 1927

*Primeira publicação deste poema em Anglo-French Review, Agosto de 1919.
       
 *por James Joyce (1882-1941) . *"Bahnhofstrasse" foi escrito em 1918, sendo o nº. 12 de Pomes Penyeach





Bahnhofstrasse

(Nota instantânea: Rua (ou estrada) da Estação do Trem, em alemão, Zurique, Suiça   uma das avenidas comerciais mais caras do mundo, com 1,4 Km de comércio a preços exorbitantes como o metro    quadrado do lugar).



Os olhos que imitam de mim a via
         Adonde eu caminho no fim do dia.

Modos gris de quem os sinais violeta
         São da encontrante e da esquivante estrela.

Ah estrela do mal! estrela da pena!
         Ao peito velho não volta a
nobreza

Nem o peito velho sábio entende inda
Os sinais que me remedam quando indo.


Tradução Adrian'dos Delima










Pomes Penyeach, 1927

*Primeira publicação deste poema em Anglo-French Review, Agosto de 1919.
       *
por James Joyce (1882-1941)
*"Bahnhofstrasse" foi escrito em 1918, sendo o nº.12 
de Pomes Penyeach

Guy Davenport (1927 – 2005)



     


UM ESPORRO NOS FÃS?          Sobre 


MASSÃ DUZIA POEMAIS UM PURUM CENTAVO

   O inventivo Joyce, sempre tão inventivo e uma máquina de neologismos, na poesia  muito mais usava diacronismos, apesar do livro “Pomes  Penyeach” conter algumas  palavras novas. Será que a poesia de Joyce era produzida para revelar o seu eu mais  íntimo, sem máscaras, em um olhar para dentro e em se revelando como realmente era,  Joyce não passava de um sujeito como aquele Judeu errrante, um dinossauro, um fóssil  vivo? O irlandês se dizia um poeta frustrado. Então o problema era esse? Quando era  ele  mesmo, o poeta lírico, com muito de antiquado, Joyce era refutado como artista,  ignorado pelo seu público. O verdadeiro Joyce? Um irlandês do século XIX, com um espírito fin de siècle.












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