Pranto do mundo
São tantas as mentiras
São tantas as verdades
São tantas as armaduras
Toda a água do universo
não limpará essas sangrias…
O ar de todos os planetas
não varrerá essas loucuras…
São tantas as ditaduras para tão poucas penas
São tão poucos olhos a viver
pensamentos soltos
gritos de liberdade
letras organizadas
chamas de despertares
não eliminarão essa cegueira…
São tantas as palavras amassadas em amargura
que até na Lua
se ouve o pranto deste mundo.
Carmen Silvia Presotto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, por favor.