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sábado, 15 de julho de 2017

Poem about the pride of being socialist. By Adrian'dos Delima. Translation Adrian'dos Delima. Poema sobre o orgulho de ser socialista. De Adrian'dos Delima.

Adrian'dos Delima poem about the pride of being socialist. Poema de Adrian'dos Delima sobre o orgulho de ser socialista.



Declaration of Independence


Now sing
Now silence
Silence since the year 1822*
Silence the neighbors of my house
            The red flag
Beat the tips
It seems to me the tongue
I put by the window 
For any look that is amazed
In the streets that are cut down there
I cut this cloth
Of my misfortunes
            Is not the beautiful virgin
My wife was stoned
They want to wrest my fingers
Me doing the work of machines
That's why I gathered my friends
They all made verses
The syndicate taught me in childhood
To be doctrinaire I said silence Hey Friends
            No line more to those
They who sing their songs
Without music slander or derision
Swig their goblets buy novelties
Of love we will grind the seeds
And this year we will not have harvests
Crushed like this was a comrade
In an accident under the deafness of factories
            And then they wanted us smiling
Singing la la las
This year is the year of blood in the veins
I put for the window the red flag
With rain or sun
It points in the direction to stop
It's there when the rain starts
It continues when the people begin cursing
            It’s what everyone wants
Magdalene yellow star
That none will never have
And they decree an end to the history of poetry
Because I since I know about the things
I yell what everyone knows
To those who sweat the forehead making verses
I said end to restart who knows

*1822 - Date of declaration of the independence of Brazil.


DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

Agora cantar
Agora silêncio
Silêncio desde o ano de 1822
Silêncio os vizinhos da minha casa
            A bandeira vermelha
            Bate as pontas
            Me parece a língua
            Que ponho pela janela
A todo olhar que pasma
Nas ruas que se cortam lá embaixo
Eu cortei este pano
Das minhas desgraças
            Não é a bela virgem
            Minha mulher foi apedrejada
            Querem me arrancar os dedos
            Fazendo o trabalho das máquinas
Por isso eu juntei meus amigos
Todos eles faziam versos
O sindicato me ensinou na infância
A ser doutrinário silêncio eu dizia Ei Amigos
            Nenhuma linha mais pra aqueles
            Eles que cantem as suas canções
            Sem música maldizer ou escárnio
            Entornem suas taças comprem novidades
O amor trituraremos as sementes
E este ano não teremos colheitas
Esmagado assim foi um companheiro
Num acidente sob a surdez das fábricas
            E depois nos queriam sorridentes
            Cantando lá-lá-lás
            Este ano é o ano do sangue nas veias
            Pus pela janela a bandeira vermelha
Com chuva ou com sol
Ela aponta no sentido de parar
Ela está lá quando a chuva começa
Ela continua quando o povo começa o xingamento
            É ela que todos querem
            Madalena estrela amarela
            Que nunca nenhum vai ter
            E decretam fim à história da poesia
Porque eu como sei das coisas
Clamei o que todos sabem                            
Aos que suam a testa fazendo versos
Disse fim pra recomeçar quem sabe                                      

01/10/1994






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