Adrian'dos Delima poem about the pride of being socialist. Poema de Adrian'dos Delima sobre o orgulho de ser socialista.
Declaration of Independence
Now sing
Now silence
Silence
since the year 1822*
Silence the
neighbors of my house
The red flag
Beat the tips
It seems to me the tongue
I put by the window
For any
look that is amazed
In the
streets that are cut down there
I cut this
cloth
Of my
misfortunes
Is not the beautiful virgin
My wife was stoned
They want to wrest my fingers
Me doing the work of machines
That's why
I gathered my friends
They all
made verses
The
syndicate taught me in childhood
To be
doctrinaire I said silence Hey Friends
No line more to those
They who sing their songs
Without music slander or derision
Swig their goblets buy novelties
Of love we
will grind the seeds
And this
year we will not have harvests
Crushed
like this was a comrade
In an
accident under the deafness of factories
And then they wanted us smiling
Singing la la las
This year is the year of blood in the veins
I put for the window the red flag
With rain
or sun
It points
in the direction to stop
It's there
when the rain starts
It
continues when the people begin cursing
It’s what everyone wants
Magdalene yellow star
That none will never have
And they decree an end to the history of poetry
Because I since
I know about the things
I yell what
everyone knows
To those
who sweat the forehead making verses
I said end
to restart who knows
*1822 - Date
of declaration of the independence of Brazil.
DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Agora cantar
Agora silêncio
Silêncio desde o ano de 1822
Silêncio os vizinhos da minha casa
A bandeira
vermelha
Bate as
pontas
Me parece a
língua
Que ponho
pela janela
A todo olhar que pasma
Nas ruas que se cortam lá embaixo
Eu cortei este pano
Das minhas desgraças
Não é a
bela virgem
Minha
mulher foi apedrejada
Querem me
arrancar os dedos
Fazendo o
trabalho das máquinas
Por isso eu juntei meus amigos
Todos eles faziam versos
O sindicato me ensinou na infância
A ser doutrinário silêncio eu dizia Ei Amigos
Nenhuma
linha mais pra aqueles
Eles que
cantem as suas canções
Sem música
maldizer ou escárnio
Entornem
suas taças comprem novidades
O amor trituraremos as sementes
E este ano não teremos colheitas
Esmagado assim foi um companheiro
Num acidente sob a surdez das fábricas
E depois
nos queriam sorridentes
Cantando
lá-lá-lás
Este ano é
o ano do sangue nas veias
Pus pela
janela a bandeira vermelha
Com chuva ou com sol
Ela aponta no sentido de parar
Ela está lá quando a chuva começa
Ela continua quando o povo começa o xingamento
É ela que
todos querem
Madalena
estrela amarela
Que nunca
nenhum vai ter
E decretam
fim à história da poesia
Porque eu como sei das coisas
Clamei o que todos sabem
Aos que suam a testa fazendo versos
Disse fim pra recomeçar quem sabe
01/10/1994
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