César Vallejo, Trilce LXX
Todos sorriem do desleixo com que vou ao fundo, celulárico
de comer bem e bem beber.
Os sóis andam sem jantar? Ou há quem
lhes dê grãos como aos passarinhos? Francamente,
eu não sei disso quase nada.
Oh pedra, almofada benfazeja enfim.
Amemo-nos os vivos aos vivos, que
às boas coisas mortas será depois. Quanto temos que
querê-las
e estreitá-las, quanto. Amemos as atualidades, que sempre não
estaremos como estamos.
Que interinos barrancos não há nos essenciais cemitérios.
O carreto vai no empino, a pico. A jornada nos esmaga o miolo, com sua
dúzia de escadas, escaladas, em horizontizante frustração de pés,
por pávidas sandálias vacantes.
E trememos avançar o passo, que não sabemos se topamos com o
pêndulo, ou se com ele já cruzamos.
Tradução Fred Girauta
***
Todos sonríen del desgaire con que voyme a fondo, celular de
comer
bien y bien beber.
Los soles andan sin yantar? O hay quien
les da granos como a pajarillos? Francamente,
yo no sé de esto casi nada.
Oh piedra, almohada bienfaciente al fin. Amémonos os vivos a
los
vivos, que a las buenas cosas muertas será después. Cuánto
tenemos que
quererlas
y estrecharlas, cuánto. Amemos las actualidades, que siempre
no
estaremos como estamos.
Que interinos Barrancos no hay en los esenciales
cementerios.
El porteo va en el alfar, a pico. La jornada nos da en el
cogollo, con su
docena de escaleras, escala das, en horizontizante
frustración de pies,
por pávidas sandalias vacantes.
Y temblamos avanzar el paso, que no sabemos si damos con el
péndulo, o ya lo hemos cruzado.
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